terça-feira, 30 de outubro de 2007

Doação de esperma na china!


Questão: se eles são mais que as mães p´ra quê doação?!
Ai óh pá!

6 comentários:

Ana disse...

Será que eles não são capazes de fazer o servicinho sozinhos??? Tem que ser uma mulher??

Hélder disse...

Porra! Produção em série!

Belzebu disse...

Não é pela doação! eheheh! É pela animação!

Aquele abraço infernal!

Sónia disse...

Resposta: Exportação!!! Eles afinal têm praticamente de tudo nos chinas...lol

Camareira disse...

Gostei da resposta da sonia, e concordo, afinal eles não querem nascimentos por lá, só pode ser para exportar. Ou então é uma desculpa para se porem nas mãos delas hehehehe

Thomás disse...

Achei uma reportagem bem legal sobre o assunto. Não fala sobre os métodos de doação, mas a respeito das doações em geral, motivos, etc.

Acredito que este método seja mais prazeroso. Pode ser até que os espermatozóides sejam mais felizes.... hehehehehe

"Apesar da restritiva política de natalidade, muitos casais procuram tratamentos de fertilização na China e sêmen está em falta no país.

As doações de universitários têm ajudado a suprir a demanda, mas não são suficientes, segundo uma autoridade do banco de sêmen de Pequim ouvida pelo jornal estatal China Daily.

"Os universitários estão mais dispostos a ajudar", disse Chen Zhenwen, diretor do banco de sêmen afiliado à Comissão Nacional de População e Planejamento Familiar, órgão estatal que supervisiona a política de natalidade do país.

Segundo Chen, mitos como a crença de que "uma gota de sêmen equivale a dez gotas de sangue" contribuem para a falta de doadores.

Pessoas com melhor nível de instrução estariam mais dispostos a participar por não acreditarem em crendices, explica Chen. "Muitos deles (os doadores) são voluntários olímpicos", revela.

Os voluntários olímpicos são chineses de bom nível social que falam línguas estrangeiras e foram recrutados para dar boas vindas aos visitantes durante os jogos do ano que vem.

Desde 2005, quando o banco de esperma entrou em funcionamento, centenas de universitários já doaram seu material genético, afirma Chen sem precisar um número.

Demanda

Cerca de 10% dos casais chineses não conseguem ter filhos e em um terço dos casos o insucesso se deve à infertilidade masculina, de acordo com o jornal.

Apesar de poderem ter apenas um filho e a concepção ser fortemente desestimulada no país, muitos casais vão em busca de tratamentos para se certificarem de que vão conseguir produzir o único herdeiro a que têm direito pela lei.

Atualmente na China existem 10 bancos de esperma e 88 clínicas de inseminação artificial, que oferecem tratamento de fertilização in-vitro (IVF, na sigla em inglês).

De acordo com o Ministério da Saúde da China, cada doação pode dar origem a até cinco gravidezes e os bancos pagam em média 2000 iuan (R$508) por recipiente.

Mas segundo o China Daily não é fácil ser aceito como doador. "Ao contrário do que muitos podem pensar, doação de esperma não é simplesmente entrar numa clínica, ter cinco minutos de prazer consigo mesmo e entregar a felicidade em um potinho à enfermeira", diz o jornal.

Os interessados precisam passar por uma série de testes para detectar doenças sexualmente transmissíveis, doenças infecciosas ou problemas genéticos, explica a reportagem.

"Nós doamos sangue e medula, por que então não podemos doar esperma, no final das contas estamos ajudando casais a realizar seus sonhos", argumenta o estudante Xiao Wang (nome fictício).

Mas apesar da atitude confiante, o jovem Xiao admitiu não ter tido coragem de contar à namorada que é um doador.

Política do filho único

Exatamente por ser uma nação de filhos únicos é que os chineses valorizam tanto a paternidade e chegam a se submeter a tratamentos de fertilização, se necessários para atingir esse objetivo.

Em vigor desde o fim dos anos 70, estima-se que a política que estabelece um filho por casal tenha evitado o nascimento de mais de 400 milhões de pessoas.

Atualmente, a população da China é de 1,3 bilhão de habitantes. Estatísticas oficiais prevêem que em 2033 este número chegará a 1,5 bilhão, atingindo o auge da expansão populacional, e que a partir de então ocorrerá um declínio."