quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dois artigos que vale a pena ler na integra!!!

Delta vai lançar no mercado nacional quatro milhões de embalagens com D. Sancho I e a “Ribeirinha”


Começou esta semana a campanha promocional da Guarda nos pacotes de açúcar do café Delta, que vai colocar no mercado nacional quatro milhões de pequenas embalagens com desenhos alusivos à história da cidade e versos da canção de amigo "Muito me tarda o meu amigo na Guarda".
(...) Esta operação publicitária não tem quaisquer encargos para a autarquia, já que a principal marca portuguesa de café aceitou patrocinar a iniciativa. «Implicou apenas uma viagem a Campo Maior e pouco mais, já que a Delta assumiu todos os encargos», adiantou Lurdes Saavedra. Para a vereadora com o pelouro do Turismo esta será uma «boa forma de chegar às pessoas, pois só uma minoria de portugueses não toma café». Na sua opinião, os desenhos e os versos escolhidos chamam mais a atenção dos consumidores: «Há sempre a curiosidade de ver melhor o que diz a imagem. Acho que a Guarda vai andar nas bocas do mundo nos próximos tempos», acredita. Nesse sentido, os quatro milhões de pacotes de açúcar serão colocados à medida que esgota o "stock" em todos os estabelecimentos com café Delta espalhados pelo país, inclusive na Guarda.

Será que é por causa de uma campanha da Delta que a Guarda recomeça a andar ao fim de anos e anos de estagnação???



O Instituto Politécnico da Guarda é fundamental para a sobrevivência da região. Cria empregos, traz gente nova que faz despesa, pode ajudar as nossas empresas naquele pequeno detalhe que faz a diferença. Não é um fim em si mesmo e não se esgota dentro das suas paredes. Deve integrar-se como unha com carne com a região. Deve formar os quadros superiores das nossas empresas, deve interessar-se pelas questões que nos afligem e compreender e interferir na comunidade. Deve convencer-nos de que fazemos bem em lhe confiar os nossos filhos.
Foi precisamente este o meu ponto de partida: descobrir se o IPG é recomendável para os meus filhos. Para isso, coloquei-me na posição de um pai que quer escolher uma escola superior para o seu filho e tem como principal fonte de informações a internet. Os resultados que obtive não foram lisonjeiros para o IPG, longe disso. O IPG trata mal a sua imagem pública, parece até conformar-se com ela. Apresenta como trunfo a facilidade de admissão nos seus vários cursos (até há pouco tempo, admitia alunos com notas negativas nas disciplinas fulcrais), o que afasta os que procuram a excelência.
Não nos podemos resignar a isto. O IPG tem condições excepcionais, as suficientes para subir muito acima da mediocridade geral do nosso ensino politécnico. As suficientes para ser um motor do desenvolvimento regional. Não é preciso muito para que isso aconteça. Pediram-me contributos positivos e tenho-os:
1. Entendam-se. Deixem-se de processos. Coloquem os interesses da escola à frente dos vossos e das vossas tricas. Tanta guerrilha já enjoa.
2. Informem. Coloquem informação relevante e actual na internet. Dêem aos pais argumentos válidos para escolherem o IPG em detrimento de outras escolas. Procurem definir e implementar verdadeiras vantagens competitivas.
3. Compreendam a região. Há cursos que não interessam para nada e formam apenas para o desemprego. Há outros que são fundamentais, ao formarem os profissionais de que a região precisa. Há cursos que pertencem ao mundo que passou, há outros que serão de um mundo que emerge. Por exemplo: somos uma região de velhos; estes precisam de cuidados especiais. Os inúmeros centros de dia e lares da terceira idade da região precisam de profissionais qualificados, que podem e devem sair do IPG. Temos disponíveis na região muitos milhares de hectares de terreno inculto. O futuro dos combustíveis passa pelo bioetanol e pelo biodiesel, que precisam de grandes extensões de terreno onde se possam produzir as plantas que fornecem a matéria prima. A tecnologia é simples, mas há que formar profissionais, que podem e devem sair do IPG. O mesmo para as restantes soluções de energias alternativas. Ou ainda para a certificação e valorização dos produtos regionais.
4. Sejam exigentes. O IPG não pode ser uma solução de recurso para quem não consegue entrar nas "boas escolas". Se forem exigentes, as empresas confiarão na qualidade dos vossos licenciados.
5. Produzam. Façam falar do IPG por outras razões que não sejam as sentenças dos tribunais. Sejam activos e interventivos. Sejam o orgulho da cidade.

Artigo de opinião por: António Ferreira
Será que o Sr. Presidente e os Directores das diferentes escolas leram este artigo de opinião??

Este post é um perfeito testamento mas tinha que ser!!!
Ai oh pá!!

2 comentários:

Lara disse...

E quem fala assim não é gago!

Å®t Øf £övë disse...

Ana,
Ao que parece a Guarda está nas bocas do mundo pelos melhores (Delta), e pelos piores (IPG) motivos.
Bjo.