sexta-feira, 4 de abril de 2008

Gostei de ler...

Sofia Gomes espera há anos por várias cirurgias de reconstituição após ter sofrido queimaduras de segundo e terceiro grau em 60 por cento do corpo quando tinha apenas 18 meses de idade. Mas nem por isso deixou de fazer a sua vida. Actualmente com 21 anos, a jovem está no 2º ano do curso de Animação Sociocultural na Escola Superior de Educação, do Politécnico da Guarda, e teve, ontem, um apoio público inesperado. É que os seus colegas de turma decidiram divulgar o caso para a ajudar.
O objectivo é "dignificar ainda mais a vida da Sofia", refere José Manuel Barros, o dinamizador desta campanha, que ainda deverá incluir a abertura de uma conta bancária solidária para ajudar a colega a custear as intervenções. "Como seus colegas e amigos apraz-nos fazer algo para a ajudar, pois a nossa sociedade ainda vira a cara e despreza pessoas que são tão humanas como qualquer um de nós", acrescenta, esperando uma boa adesão a esta causa que promete extravasar o meio académico.
A vida de Sofia Gomes sofreu uma trágica reviravolta por causa de um candeeiro a petróleo. Gravemente queimada em quase dois terços do corpo, a menina foi sido sujeita a várias intervenções cirúrgicas de reconstituição das zonas afectadas. "Contudo, essas intervenções não foram suficientes, ficando ainda por fazer a reconstituição mamária, da face, do couro cabeludo e das orelhas", lê-se numa carta que está online no blog http//asc-turma2-guarda.blogspot.com .
A missiva revela ainda que, "apesar do conhecimento do caso por parte da equipa médica que a tem acompanhado, ela continua em lista de espera nos Hospitais da Universidade de Coimbra há anos e a Sofia desespera", garantem os seus colegas, que não querem ser coniventes com os preconceitos que a jovem enfrenta diariamente. "Apesar de ser uma rapariga extrovertida no seu círculo de amigos, em público, é extremamente complexada, pois as pessoas vêem-na de forma diferente e olham-na como se de um ser estranho se tratasse", lamenta José, sublinhando as potenciais limitações que esta situação poderá ter no mercado de trabalho. Por isso, os amigos apenas querem contribuir para "tornar a sua vida melhor, tanto a nível físico, como emocional".
Ai oh pá!!!

1 comentário:

Maria Manuela disse...

Eu admiro pessoas lutadoras que não se deixam vencer na adversidade...

Bj