terça-feira, 4 de setembro de 2007

O amor da Guarda




Até pareceria mal não nos pronunciar acerca da lenda que embeleza com romance, dos tempos de reis e de reinos, a cidade da Guarda.
Então conta-nos a tradição que a cantiga de amigo de D. Sancho I "Ay eu coitada como vivo/em grau cuidado por meu amigo/que ei alongado! Muito me tarda/o meu amigo na Guarda", teve como musa inspiradora uma sua amada: a Ribeirinha.
D. Sancho teria feito a canção para que ela a cantasse durante as suas longas ausências a que a organização e a defesa do reino o obrigavam.
Heis a cantiga:

"Ay eu coitada
como vivo em gran cuidado
por meu amigo
que ei alongado !
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda !

Ay eu coitada
como vivo em gran desejo
por meu amigo
que tarda e não vejo !

Muito me tarda
o meu amigo na Guarda."

São estas pequenas grandes obras que fazem valer a pena recordar e preservar a tradição...Lindo!
Ai óh pá!

2 comentários:

Anónimo disse...

Ok!!! Eu estava mesmo muito enganada em relação a este poema/canção!!! lol
Pensava que era de um amigo p outro! E não de amante para amada!

Paulo disse...

Bela cantiga, inspirada nos ares da Guarda... à descoberta do Ponto G.