terça-feira, 6 de novembro de 2007

Calinadas nos Tribunais

Pergunta: Qual é a data do seu nascimento?
Resposta: 15 de Julho.
P: Que ano?
R: Todo ano.

P: Essa doença, a miastenia gravis, afecta sua memória?

R: Sim.
P: E de que modo ela afecta a sua memória?
R: Eu esqueço as coisas.
P: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?

P: Que idade tem seu filho?
R: 38 ou 35, não me lembro.
P: Há quanto tempo ele mora consigo?
R: Há 45 anos.

P: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou naquela manhã?
R: Ele disse, "Onde estou, Joana?"
P: E por que você se aborreceu?
R: Meu nome é Maria.

P: Diga-me, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?

P: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
R: Sim.
P: Que idade ele tem?

P: Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?

P: Então, a data de concepção do seu bebé foi 08 de Agosto?
R: Sim, foi.
P: E o que estava a fazer nesse dia?

P: Ela tinha 3 filhos, certo?
R: Certo.
P: Quantos eram meninos?
R: Nenhum.
P: E quantas eram meninas?

P: Sr. António, por que acabou seu primeiro casamento?
R: Por morte do cônjuge.
P: E por morte de que cônjuge ele acabou?

P: Poderia descrever o suspeito?
R: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
P: E era um homem ou uma mulher?

P: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
R: Todas as autópsias que fiz foi em pessoas mortas...

P: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, ok? Que escola você frequenta?
R: Oral.

P: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vítima?
R: Sim, a autópsia começou às 20:30.
P: E o sr. Dennis já estava morto a essa hora?
R: Não... Ele estava sentado na maca, perguntando porque lhe estava eu a fazer uma autópsia.

P: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?

P: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor verificou o pulso da vítima?
R: Não.
P: O senhor verificou a pressão arterial?
R: Não.
P: O senhor verificou a respiração?
R: Não.
P: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
R: Não.
P: Como o senhor pode ter essa certeza?
R: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
P: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
R: Sim, é possível que ele estivesse vivo e a exercer Direito em algum lugar!


Retiradas do livro: "Desordem no Tribunal"
Ai óh pá!

3 comentários:

Ana disse...

Brilhante... Ou não!!! lol

Belzebu disse...

Dasss, julgado num Tribunal destes é que eu não queria ser! Só perguntas difíceis!

eheh!! Aquele abraço infernal!

Sónia disse...

A pressão leva sempre à resposta errada...lololo ai ai..